Dicas - Currículo & LinkedIn
Fala meu povo, tudo jóia? Primeiro post depois do natal de 2020! Desejo que as comemorações tenham sido bem bacanas pra vocês meus caros e que a virada de ano seja também.
Hoje vou apresentar algumas dicas de como estruturar um currículo e quais informações colocar, passando no final um pdf super bem feito da Udacity com várias dicas complementares e com um checklist para você se certificar que o seu currículo está top. Além disso também vou dar algumas dicas sobre o perfil do LinkedIn pra ficar mais fácil de ser encontrado por recrutadores e empresas.
Sem mais delongas vamos ao conteúdo...
Currículo
Esta primeira etapa consiste em um compilado de dicas que anotei a partir de uma entrevista realizada por uma amiga com uma profissional especializada em recursos humanos.
Espero que seja útil para vocês e pra mim, pois são dicas que pretendo aplicar no meu próprio currículo.
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Não é necessário colocar a idade no currículo, embora geralmente a entrevistadora pergunte. Em processos de trainee algumas empresas selecionam candidatos com idade inferior a 28 anos.
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Nome em destaque no currículo com uma fonte maior.
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Colocar naturalidade (cidade e estado), estado civil, data de nascimento (a idade fica sempre atualizada).
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No endereço colocar apenas cidade e estado onde está residindo atualmente.
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Colocar mais que um número para contato, além do pessoal podemos colocar os pais ou cônjuge (colocar entre parêntesis (para contato)).
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Colocar as vagas e áreas de interesse para trabalhar. Caso tenha um processo seletivo de uma vaga específica em mente vale a pena atualizar este campo para este processo específico.
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Na formação destacar na primeira informação os cursos seguindo uma ordem cronológica dos mais atuais para os mais antigos (com a formatação convencional - apenas a primeira letra em maiúsculo), seguida da instituição e do mês e ano de conclusão (ou previsão de término caso ainda não tenha finalizado). Caso tenha alguma especialização esta deve vir na sequência.
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Em seguida podemos colocar um tópico para falar das experiências profissionais, que deve seguir após a formação acadêmica. O ideal é disponibilizar em tópicos essas informações seguindo o padrão nome da empresa (negrito), período, cargo, principais atividades descrevendo detalhadamente como foi a atuação profissional de forma a que o recrutador consiga discernir o seu nível de proficiência na área - júnior, pleno ou sênior (todos em tópicos, um em cima do outro). Dica: buscar utilizar palavras que se relacionam com trabalho em equipe. Esta seção deve responder as seguintes questões:
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O que eu fazia?
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Como eu fazia?
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Para que eu fazia?
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Principais resultados (reduzir custos, aumentar a produtividade, melhoria num processo) de maneira bem objetiva e trazendo percentuais.
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Após o tópico de experiências profissionais devem vir os cursos e certificados. Esta seção também deve seguir a formatação convencional (primeira letra maiúscula seguida de letras minúsculas) no padrão nome do curso, instituição, mês e ano de conclusão (ou previsão de conclusão). O ideal é colocar cursos finalizados nos últimos 5 anos e com alguma relação com a vaga pretendida, seguindo uma ordem cronológica do mais recente para o mais antigo. Dica de cursos: Lean e Six Sigma.
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Dando prosseguimento temos o conteúdo relacionado a conhecimentos e habilidade, onde devemos citar o nível de conhecimento em idiomas (nível básico não deve ser colocado), linguagens de programação, softwares, sistemas, metodologias (Lean Six Sigma, Kanban). É tudo aquilo que conseguimos utilizar nas tarefas do dia-a-dia.
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Por fim temos as informações adicionais, sobre disponibilidade de mudança, trabalhar em turnos, disponibilidade de viagem, CNH, CREA ativo (caso esteja, porém caso não esteja não deve ser colocado). Resumidamente são as informações importantes que não encaixam nos módulos anteriores.
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O ideal é que o currículo não tenha mais que duas folhas de conteúdo.
Uma dica para customizar o currículo corretamente é sempre analisar os textos das vagas encontradas no LinkedIn, pois geralmente nestes textos estão descritas as atividades que serão desempenhadas pelo novo contratado.
Essa última dica é uma das mais importantes pois o profissional que faz a mineração de currículos vai procurar por determinadas palavras-chave ligadas a vaga ofertada, então é bem importante que o seu currículo mencione-as para aumentar suas chances de contratação.
Por fim, como material complementar segue um material muito bacana da Udacity que é um pdf com um checklist para criar um currículo matador. Para baixar basta clicar neste link.
Essa segunda parte é focada apenas em dicas do LinkedIn que foram passadas pela mesma profissional de recursos humanos mencionada anteriormente.
Também serão mostrados em formato de tópico com alguns insights úteis.
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No LinkedIn é uma boa prática colocar uma foto de perfil relacionada ao ambiente de trabalho ou a profissão, embora não seja tão comum atualmente. Alguns recrutadores podem não querer entrar em contato caso você não tenha foto de perfil publicada.
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O ideal é sempre colocar o nome completo.
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Colocar palavras-chave com os cargos almejados no campo embaixo do nome por exemplo: Analista ou Engenheiro de Automação | Instrumentação | Manutenção | Projetos.
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Colocar nas informações de contato pelo menos o e-mail e o número de telefone. Apenas as pessoas que são primeira conexão que podem acessar essas informações (pessoas adicionadas na rede).
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Sempre adicionar as pessoas que trabalham ou trabalharam juntos. Ter uma rede grande quase sempre é uma boa coisa pois o alcance das publicações é maior.
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Utilizar palavras-chave da área de atuação na bio para aparecer na ferramenta de filtrar do site, seguindo a mesma lógica do conteúdo colocado no currículo e mencionado anteriormente. Dica: avaliar o perfil dos concorrentes para comparar como eles estão descrevendo a própria atuação.
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Não é recomendado compartilhar o currículo na timeline do LinkedIn pois o pessoal geralmente não dá muita atenção, então é mais difícil de algum recrutador entrar em contato. Por isso sempre busque inovar e postar conteúdos interessantes que demonstrem seu conhecimento.
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Para se candidatar a vagas internacionais o seu perfil na rede deve estar em inglês idealmente.
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Devemos colocar no nosso perfil apenas experiências de voluntariado que estão na área de nossa atuação, pois é isso que importa.
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O nome do cargo deve ser sempre masculino pois geralmente é o termo utilizado nas buscas pelos recrutadores, por exemplo, não utilizar "Engenheira de Minas", mas sim "Engenheiro de Minas".
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É sempre bom criar alertas de vagas com os termos do cargo pretendido. Além disso tem uma configuração do perfil da rede que permite indicar o interesse a recrutadores em empresas para as quais os alertas de vagas são criados, dessa forma se destacando.
Considerações finais
Bom, o post de hoje foi esse pessoal. Espero que vocês tenham gostado e que as dicas sejam úteis.
Caso tenha ficado alguma dúvida por favor me mande uma mensagem no LinkedIn, que está acessível atualmente neste link: https://www.linkedin.com/in/vinicius-gajo/.